Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mais um herói que foi de abalada...


Imaginem,
isso mesmo,
a temperatura era mais que muita,
os interesses de outros estavam em risco,
o Bombeiro arrepiava caminho fazendo frente às chamas,
o vento em permutas diabólicas complicava a vida a um herói pouco reconhecido,
as labaredas traiçoeiras faziam dançar a existência de um ser humano que fazia da vida um balancé de emoções perigosas .
Um dia,chegou o final da sua audácia,
a coragem foi envolta pela garra lancinante do lume,
o sufoco soltou-se numa aflição estonteante e avassaladora para ele e para quem por perto também lutava a seu lado,
ele sucumbiu numa história como tantas outras,
aos gritos arrepiantes de dor,
sobraram os gemidos de um silenciamento progressivo,
cruel,
implacável e frustrante para as memórias que jamais deixarão de soltar lágrimas por aquilo que viram...
e sentiram presos a uma impotência quase fora dos limites da sua própria sobrevivência.
Talvez nem saiba o que sinto,
nem o que diga,
apenas vos deixo aqui estas palavras em homenagem a quem não conheço,
mas sei de toda a sua importância para mim, 
e para todos nós...

Custódio Cruz