Momentos que se podem identificar se quisermos,
gestos que não enganam quem por ali vivia a pressão de um líder que sofria e precipitava incidências invulgares,
que ao intervalo dava o tempo necessário para se retemperarem forças num conjunto de procedimentos onde objectivamente se bebia um pouco de água,
se puxavam os músculos,
e se exercitava(preparava) a mente numa reflexão silenciosa e preliminar para o discurso que aí vinha...
Não,
eu nas minhas memórias não sou como por vezes não resisto a abusar do "eu"como agora parece que o estou a fazer,
apenas sou objectivo,honesto e tento retratar emoções com a máxima clareza possível para tentar fazer perceber quem não viveu o espírito de liderança de uma "alma danada"...
Por exemplo,
só não vê quem não quer,
"aqueles olhares" perfeitamente iguais na expressão,
no sentimento e na reserva interpretativa do que aí viria depois da "calmaria" do apito do árbitro para o intervalo de um qualquer jogo...
Reparem bem como o Pelicano,o Zé Armando e o Sérgio olham numa só direcção,
nenhum deles tem vontade de sorrir,
também não me parece que de todo o medo lhes tolha a consciência,
já no que diz respeito ao respeito da omissão interpretativa dos objectivos propostos para aquele jogo de treino,
quem sabe por ali se alinhassem as suas dúvidas ou certezas por confirmar logo a seguir...
Quem estaria agora mais ou menos em pé,
e arredado estratégicamente do tal banco dos suplentes?
Quem seria o motivo dos olhares tão indiscretos,
e que deixava de propósito o massagista e os directores confidentes agir numa primeira abordagem ao fruto daquela primeira parte do prélio?
O quê?
Quem seria aquele "presunçoso" que paulatinamente media o "timing" certo para de novo se aproximar,
e assim desafiar o usual silêncio no embate psicológico que marcava a distância entre o amigo e o treinador?
Aquele que,
tentava surpreender o grupo com uma atitude tão por vezes enérgica e até agressiva,
como em outras solucionando "palavras musicalizadas pelo risco",tentava surpreender o grupo com uma atitude tão por vezes enérgica e até agressiva,
fazendo assim uso de soluções empiristas de momento,
e que "jogavam de forma perspicaz" com os sentimentos de cada um...
O "Branco" não estava a olhar?
Pois não,
questão de feitio,
muito antes já o tinha feito,
antecipava-se a agarrar a garrafa de água,
fixava os olhos no "peladão",
e deixava cair o cabelo para a frente da face,
como que se escondendo numa sombra providencial,
e que para além do mais,
e que para além do mais,
servia de alternativa gestual aos olhares audazes,
o que não eram o ponto forte do numero 2 para aquelas ocasiões...
o que não eram o ponto forte do numero 2 para aquelas ocasiões...
Outros permutavam em rodas vivas sussurrando preocupações de circunstância,
mas quando a sonoridade da comunicação se soltava,
era vê-los atentos e quedos às orientações que podiam mudar o destino do jogo...
Sim...
E qual eram os resultados destes exercícios mentais e comportamentais de uma equipa estranha ao observador externo,
e que ao tempo sim ousava inovar em "expedientes mais de loucos do que de gente normal"?
Olhem meus caros,
eu chamo-me Custódio Cruz,
informem-se e tentem saber os nomes dos jogadores,
dos directores,
do clube,
e já agora os resultados dessas equipas,
e aí duvido que não fiquem esclarecidos...
Desculpem lá,
"...há sempre tempo para se ser humilde,
mas sê-lo sem o justificar,
é tudo menos a pureza da verdade..."
era vê-los atentos e quedos às orientações que podiam mudar o destino do jogo...
Sim...
E qual eram os resultados destes exercícios mentais e comportamentais de uma equipa estranha ao observador externo,
e que ao tempo sim ousava inovar em "expedientes mais de loucos do que de gente normal"?
Olhem meus caros,
eu chamo-me Custódio Cruz,
informem-se e tentem saber os nomes dos jogadores,
dos directores,
do clube,
e já agora os resultados dessas equipas,
e aí duvido que não fiquem esclarecidos...
Desculpem lá,
"...há sempre tempo para se ser humilde,
mas sê-lo sem o justificar,
é tudo menos a pureza da verdade..."
CNC