Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 3 de agosto de 2013

Onde o mundo pode começar e acabar...

A vida é uma sequência de esquinas,
onde a cor que os olhos vêem nem sempre são fieis ao que mais se gosta...

Onde o sonho estremece e se encandeia nos contornos da perfeição,
onde o imperfeito até se pode pressupor como mau,
mas não se revela tanto quanto isso...

Onde as "quinas" cegam com a teimosia,
mas clarificam o inexistente,
onde o que é perfeito então não existe,
e ao restante não lhe falta nada,
porque o mundo tem quase todas as respostas,
mas o vício branqueia as perguntas...

Onde porque tudo isto é uma pena,
por um início se poder transformar em um fim,
onde ao pouco que se deixa fazer,
muito mais se deveria deixar pensar...

Onde o silêncio assombroso da escuridão,
nos rouba a mistura de cores que nos pode sonorizar a mente e criar a felicidade mágica do ser...
Assim vai o mundo,
mas até quando?


Custódio Cruz

Dedico estes pensamentos de um brilho subjectivo a um amigo de infância,e que passados muitos anos se deslocou ao Mercado da Figueira para me felicitar na forma como escrevo,penso e edito aqui neste "canto dos meus silêncios mais profundos".
Achas que um dia podia editar um livro?
Ou será que estas "patetices" apenas te divertem  e eu nem dou por isso ?
Gostava mesmo de um dia escrever um livro,era mesmo só um,mas se calhar alguém copia este meu "talento" e se apresenta num futuro como autor de uma obra de arte...
Se é que já não aconteceu...
Meu Deus!!
Quem me acode!!