Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Imagens,expressões e entendimentos...


Pranco e Breto, 
de Luis Pessoa,
algures nas Alhadas...

E Brilhante...

Casa em ruínas,
atalhos perdidos,
arvoredo fiel a um aconchego puro e musicalizado num bailado ritmado pelo vento,
por ali outras vidas já passaram,
agora a curiosidade culmina com uma nostalgia que pode não pertencer a quem apenas capta o princípio de um fim,
mas inicia um outro começo,
e por isso mesmo o pode viver também de uma nova forma...
 O sol é o mesmo,
o caminho também o poderá ser,
os recantos sombrios apenas poderão ter diminuído o território,

e quiçá ampliado os seus encantos...

O silêncio instalou-se por ali de certo numa maior expressão temporal,

e se calhar foi por isso mesmo que a sedução do Luís Pessoa se retratou naquele estado de espírito que só "os silenciosos" apreciam.

Algures nas Alhadas,

apenas uma imagem que nos olha agora com esta face,
mas que como tudo,
outras viveu no esplendor também de tudo aquilo que a vida nos oferece para sermos felizes.

CNC