Pranco e Breto,
de Luis Pessoa,
algures nas Alhadas...
E Brilhante...
Casa em ruínas,
atalhos perdidos,
arvoredo fiel a um aconchego puro e musicalizado num bailado ritmado pelo vento,
por ali outras vidas já passaram,
agora a curiosidade culmina com uma nostalgia que pode não pertencer a quem apenas capta o princípio de um fim,
mas inicia um outro começo,
e por isso mesmo o pode viver também de uma nova forma...
O sol é o mesmo,
o caminho também o poderá ser,
os recantos sombrios apenas poderão ter diminuído o território,
e quiçá ampliado os seus encantos...
O silêncio instalou-se por ali de certo numa maior expressão temporal,
e se calhar foi por isso mesmo que a sedução do Luís Pessoa se retratou naquele estado de espírito que só "os silenciosos" apreciam.
Algures nas Alhadas,
apenas uma imagem que nos olha agora com esta face,
mas que como tudo,
outras viveu no esplendor também de tudo aquilo que a vida nos oferece para sermos felizes.
CNC