A saudade era grande e o silêncio era maior,
a tristeza consumia a tua alma,
No canto sombrio do teu refúgio,
teu silêncio de olhar triste e caído,
contemplando em cada canto,
toda a história que ali tinhas vivido...
Foi como perder a outra parte de ti,
naquela parte que amavas sem fim...
Sem o nexo do entendimento,
porque afinal...
a vida era mesmo assim...
Como que vivias à espera,
de quem nunca mais aparece nem vem...
De abalada partiste de novo,
à procura da nossa mãe...
Até sempre paizinho,
dá beijinhos à mãe por nós...
Ao saber que voçês estão juntos,
já nunca nos sentiremos tão sós...
Custódio Cruz