Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O cinismo de quem apenas se defende...



Bolinhas de sabão...
Chegam estes momentos na minha vida
e não consigo voltar a trás...
O certo é que sempre que o faço,
resulta...
Como que fecho um ciclo,
e abro outro...
É vida...
Eu até preferia estar no meu canto
e ansiar apenas remeter-me ao silêncio,
mas pressionam-me,
e eu apenas faço por sobreviver.
Ou sei lá,
mesmo retomar um trilho 
que acho que tenho por direito...
Faço bolinhas de sabão para descontrair,
não sei se estão a ver,
encho cada uma delas até ao seu limite e logo de seguida solto-as numa liberdade que nunca tiveram...
Depois,
bem depois, 
apenas as observo,
assim como que assistindo ao seu final...
Impávido e sereno,
mas até triste e feliz ao mesmo tempo,
Confesso,
até gostava que se aguentassem e não estoirassem...
Coisas do coração...
Mas enfim,
deixam-se levar pelo vento e deambulam a velocidades estonteantes,
correm riscos pelo vício de não parar e rebentam por culpa própria...
Quando alguma resiste um pouco mais,
bom,
isso apenas acontece,
é mesmo tudo uma questão de sorte...
É isso,
criam alguma ilusão é certo,
mas não passa disso mesmo,
Pura ilusão...
Que pena !

Custódio Cruz