Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 18 de junho de 2011

Cinísmo...


Confesso, 
arrepiam-me as personalidades prepotentes, cínicas e por isso frias de emoções... 
Arrepiam-me mas acreditem, 
não me metem medo no confronto... 
Arrepiam-me isso sim,
mas pela decepção de uma realidade que nunca pensei se pudesse generalizar a seres humanos de alguma posição social e cultural...
É verdade,
até conseguem paralisar os meus sentidos, 
e muito,
pela rotatividade recreativa das suas emoções programadas,
que mesmo assim são aquilo e aquilo mesmo, 
e que não mudam, 
nem podem mudar...
E é isso o que mais me entristece,
me revolta mesmo e faz explodir de inconformismo...
 É como sentir à flor da pele aquilo que queria que assim não fosse,
e aos seus movimentos pobres de despersonalização,
eu não experimentasse o tal sentimento de pena ou falta de compaixão por um ser que foi criado para viver em mutações,
e que desejava eu,
 fossem de encontro ao bem comum...
Mas não o querem eles,
ou não os deixam,
ou infelizmente nem sequer o conseguem...
Resta conviver na companhia destes crápulas,
ou então ser forçado como numa guerra entre o morrer e o ficar vivo,
a viver ou a sobreviver...
E é pena,
pois o mundo é muito grande,
e ainda tem muito espaço de sobra para quem dele quer desfrutar verdadeiramente...


Custódio Cruz