Confesso,
arrepiam-me as personalidades prepotentes, cínicas e por isso frias de emoções...
Arrepiam-me mas acreditem,
não me metem medo no confronto...
Arrepiam-me isso sim,
mas pela decepção de uma realidade que nunca pensei se pudesse generalizar a seres humanos de alguma posição social e cultural...
É verdade,
até conseguem paralisar os meus sentidos,
e muito,
pela rotatividade recreativa das suas emoções programadas,
que mesmo assim são aquilo e aquilo mesmo,
e que não mudam,
nem podem mudar...
E é isso o que mais me entristece,
me revolta mesmo e faz explodir de inconformismo...
É como sentir à flor da pele aquilo que queria que assim não fosse,
e aos seus movimentos pobres de despersonalização,
eu não experimentasse o tal sentimento de pena ou falta de compaixão por um ser que foi criado para viver em mutações,
e que desejava eu,
fossem de encontro ao bem comum...
Mas não o querem eles,
ou não os deixam,
ou infelizmente nem sequer o conseguem...
Resta conviver na companhia destes crápulas,
ou então ser forçado como numa guerra entre o morrer e o ficar vivo,
a viver ou a sobreviver...
E é pena,
pois o mundo é muito grande,
e ainda tem muito espaço de sobra para quem dele quer desfrutar verdadeiramente...
arrepiam-me as personalidades prepotentes, cínicas e por isso frias de emoções...
Arrepiam-me mas acreditem,
não me metem medo no confronto...
Arrepiam-me isso sim,
mas pela decepção de uma realidade que nunca pensei se pudesse generalizar a seres humanos de alguma posição social e cultural...
É verdade,
até conseguem paralisar os meus sentidos,
e muito,
pela rotatividade recreativa das suas emoções programadas,
que mesmo assim são aquilo e aquilo mesmo,
e que não mudam,
nem podem mudar...
E é isso o que mais me entristece,
me revolta mesmo e faz explodir de inconformismo...
É como sentir à flor da pele aquilo que queria que assim não fosse,
e aos seus movimentos pobres de despersonalização,
eu não experimentasse o tal sentimento de pena ou falta de compaixão por um ser que foi criado para viver em mutações,
e que desejava eu,
fossem de encontro ao bem comum...
Mas não o querem eles,
ou não os deixam,
ou infelizmente nem sequer o conseguem...
Resta conviver na companhia destes crápulas,
ou então ser forçado como numa guerra entre o morrer e o ficar vivo,
a viver ou a sobreviver...
E é pena,
pois o mundo é muito grande,
e ainda tem muito espaço de sobra para quem dele quer desfrutar verdadeiramente...
Custódio Cruz