Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Seriam 79 anos de vida...se a minha mãe não tivesse partido à dois anos atrás...

Saudades!..




Amor de mãe...


Doce, quente,protector
e sol da minha paixão...
Que nos aconchega num fervor,
sem ser por ser...
ou ser em vão...


Dependemos dele
como o ar com que respiramos...
E até confundimos no mundo
outras formas como este amar...
Mas verdade seja,
que diferentes são os que encontrei,
mesmo que por tanto os amar também,
nunca com eles assemelhei....


Também é diferente
por ter sido o primeiro,
que por mim cresceu
e entrou no meu coração...
Nos doces beijos
e num carinho que eu nem sei,
nunca por ele...
se ergueu a desilusão...


Por isso...
por aqui o trago seguro em meu peito
e em canto que para ele escolhi...
Amo porque o amo
e amo porque o quero amar...
Canto porque o canto
e nunca dele me vou separar...


Amor de mãe,
é como uma onda sem saber,
onde por mais tempo que enrole,
nunca o iremos perder...


Custódio Cruz