Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Reflectindo num "recanto de um sol" que já lá vai...






Coscuvilhar até pode não ser um hábito de vida,mas ainda assim podemos nos silêncios de cada um de nós ser surpreendidos por não conseguirmos batalhar com essa irresistível tentação...
Estava hoje num "recanto de um sol "quando por perto passaram duas adolescentes em passo tão acelerado quanto vivo na explanação sonora de exposição das suas verdades genuínas...
Dizia uma para a outra:
"...que "inteligente" só pode ser alguém que lê muito,assiste a bons programas de televisão e que só abre a boca quando tem a certeza do que está falando..."
Como iam apressadas...não deu para contextualizar a origem do que fez crescer estas convicções...por isso nem sequer vou rebater "aquela luz" que me encadeou no meio de um sol que até ali não me tinha importunado...
Mas caramba...depois de deixar de ouvir "aquelas passadas",fiquei sozinho no meio de uma grandessíssima confusão e de interrogações mil...
Então que "raio de ser" será aquele que age quase por instinto e pouco conhece nos alicerces das verdades certificadas, mas que não deixa de encontrar respostas por si mesmo, e faz por tanta vez evoluir surpreendentemente o seu próprio presente ?
"Inteligente" já vi que não deve ser...pelo menos sob o ponto de vista das "meninas andantes"...
"Intelectual" se calhar também não porque não combina com conceitos padronizados nas realidades potenciadas em faculdades adquiridas e tão surpreendentes por isso mesmo nos seus resultados práticos...
Insisto...
Mas que "raios de seres" serão então os "tais" que conseguem configurar e reunir formas e meios com enormes índices de confiança, e por isso mesmo se fortalecem em "certezas de recursos" que nem eles próprios conhecem no momento em que os usam...mas o certo é que amiudadas vezes lhes fazem obter resultados espantosos ?
Direi mesmo que se assemelham a uma "erupção vulcânica"...que ferve tão encantadora como inconveniente para mentes pragmáticas,mas numa criatividade de "tons e temperaturas avassaladoras" que podem "queimar de alto a baixo" quem delas se aproxima ou desafia...
Irei ainda mais longe mesmo...se "afiançar" que acabam mesmo por apagar a antecipação de "gargalhadas monumentais", ou até daqueles sorrisos prossupostamente brilhantes dos "intelectuais da treta" que "contêm" os movimentos da coluna vertebral por não se revelarem aritméticamente adequados a uma imagem artificial e onde por isso mesmo são proibidas as veleidades de "excentricidade" libertadora...
Pronto já percebi...não passam de empíricos da "tanga"...
Já agora..."o ser empírico" também reflecte ou só sabe fazer "bolinhas de sabão" ?






CNC