Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 24 de abril de 2012

Mêdo de um tsunami?


E depois faz-se um silêncio assustador...
O mar recua como que "arrependido" da primeira investida...
Ouvem-se ao longe os gritos estridentes e aflitos das "gaivotas"...
Ninguém diz nada...
ninguém "fala" mais nada,
e só se olha num redor vazio e sem resposta...
O vento sopra numa acalmia aparente,
mas como que ganhando "um folgo" que vem de longe...
O que importa os artifícios da vida humana ?
O que importam as cartilhas certificadas pelo tempo ?
Para que serve a vida de um ser
com tantos "ameaçados" a qualquer momento...
Será este recuar estratégico só isso e nada mais ?
Ou será que como tudo tem um fim,
nem sempre o final é escrito pelos protagonistas do costume ?
Deixo-me manipular pelo silêncio
e tento adivinhar a vaga destruidora...
Não é difícil...
por ser tão previsível e igual a tantas histórias mais...
Chegou a hora de mostrar o que se vale,
o que se presta...
e do que somos capazes para além do que já se resistiu...
Ou a vida...ou a morte...
mas sempre dignos no destino que nos embalar...




Custódio Cruz