Até se poderá não ser fotógrafo...e até se poderá também apenas tirar umas fotos,mas não é qualquer um que "as tira"...quer dizer,que nestas consiga reunir o "conjunto de emoções" que possam suscitar ao mais comum dos mortais a constatação de uma diferença para as tais outras que nem de longe nem de perto conseguem sair do "mundo dos distraídos"...
Por exemplo nesta foto o lado sensível da captação está na multiplicidade da forma e de conteúdo visual,nela temos um espelho que consegue refletir a realidade pura e simples da lagoa da vela,mas se repararmos no quadrante em que é captada,muito rapidamente somos motivados a dar voltas ao seu brilho.
Assim,e usando alguma imaginação podemos ver uma trança de cabelo,ou virando a foto da pernas para o ar uma árvore bem podada e imperial.
Ter-se "página artística"(enquanto fotografo) ou não ter é perfeitamente igual,porque a "coincidência da notabilidade" aparece como que por encantamento e num desprevenido espaço temporal,ficando para sempre as que nos tocam pelo brilho,e ofuscadas a "banalidade dos amontoados" que nascem na hora e morrem ao minuto...
Custódio Cruz
Até se poderá não ser fotógrafo...e até se poderá também apenas tirar umas fotos,mas não é qualquer um que "as tira"...quer dizer,que nestas consiga reunir o "conjunto de emoções" que possam suscitar ao mais comum dos mortais a constatação de uma diferença para as tais outras que nem de longe nem de perto conseguem sair do "mundo dos distraídos"...
Por exemplo nesta foto o lado sensível da captação está na multiplicidade da forma e de conteúdo visual,nela temos um espelho que consegue refletir a realidade pura e simples da lagoa da vela,mas se repararmos no quadrante em que é captada,muito rapidamente somos motivados a dar voltas ao seu brilho.
Assim,e usando alguma imaginação podemos ver uma trança de cabelo,ou virando a foto da pernas para o ar uma árvore bem podada e imperial.
Ter-se "página artística"(enquanto fotografo) ou não ter é perfeitamente igual,porque a "coincidência da notabilidade" aparece como que por encantamento e num desprevenido espaço temporal,ficando para sempre as que nos tocam pelo brilho,e ofuscadas a "banalidade dos amontoados" que nascem na hora e morrem ao minuto...
Custódio Cruz