Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Uma atitude que talvez tenha feito escola...


Os tempos voaram,e perante circunstâncias que seriam de adivinhar,só uma estratégia se concluiu ser a mais adequada.Assim se refletiu,assim se desenharam os objetivos no intuito do bem comum,assim quem sabe perante os bons resultados da Associação de Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,se alicerçou o gesto da mobilização de vontades para não deixar perder tradições,para recuperar o prestígio,para dignificar uma cidade e o concelho do nosso coração.
Quem sabe o "click" de um frisson muito debatido, e por vezes até "tumultuoso",tenha impulsionado uma emoção idêntica no toque,uma razão seguida na fé de dar a volta à agonia que a Figueira um pouco porto todo o lado sente perder já desde ontem,de hoje...e quiçá tenha começado há muito tempo atrás...
Todos somos figueirenses,todos acredito amamos a nossa terra,e por isso nada mais se deve fazer que não seja unir para vencer,ainda que os "credos políticos" possam trazer alguns "engulhos viciados",haja para além da coragem no assumir de posições,o máximo de bom senso para se avançar na renovação.
A Ana Machado,e por aquilo que me chegou,assumiu que via nesta "aparição associativa" a vontade enérgica de cortar com o marasmo,com a inércia do compadrio,desmarcando-se mesmo politicamente de qualquer organização partidária,e supõe-se que também de índole económica.
Enfim,sintetizando colocou o Bairro Novo em primeiro lugar,e deixou mesmo no ar quem sabe também impulsionada por um subconsciente que de certo acompanhou peripécias que se vieram a revelar extremamente construtivas,em se preciso for,o de assíduamente ou quando se justificar, se apresentarem em reuniões de Câmara para debater os pontos de vista que possam divergir das intenções desta nóvel Associação em defesa do Bairro Novo.
Quanto ao palco do seu lançamento,não podia ser melhor que o do Casino da Figueira da Foz,já quanto aos presentes testemunhais deste importante evento,estiveram "em foco" figuras políticas e não só,que poderão ser decisivas  nas vontades dos comerciantes e figueirenses amigos do Bairro Novo,em voltar a ver o "sol brilhar" sobre um "retiro tão nobre quanto popular",e ao mesmo tempo que volte a ser a verdadeira "passarele" com que deliciamos os que nos visitam.
Quanto ao convite que a Ana Machado me fez para estar presente,agradeço do coração,quanto ao facto de não o poder concretizar,acredite foi por razões de consciência,uma vez que já não sou Presidente de coisa nenhuma,e embora o pudesse fazer como figueirense,achei que poderiam levantar-se especulações no seio de um Mercado como o da Figueira ou de outro lado qualquer,onde "certos donos ou nem tanto",achariam a despropósito perante a ausência de um qualquer representante da Associação de Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.
Depois,e quando vejo agora estas fotos,quem é que se quereria sentar ao meu lado?
Ninguém!!!
Desgastado como estou,abatido definitivamente,,aniquilado com uma imagem que já ninguém recorda na figueira,ainda o melhor foi não ter ido,ainda que não deixe de sorrir para um futuro que quem sabe também com a minha atual descrição me traga ainda muitos motivos para ser feliz.
E sabem uma coisa?
Para mim chega...
Porque te quero tanto Figueira da Foz!!