Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Uma subjectiva leitura da face...


Gosto mesmo muito de fotografia,sem ser um entendido na matéria,confesso que tudo o que sejam expressões,reacções,ou melhor ainda circunstâncias físicas ou emoções de momento,me suscitam interpretações criadas entre o risco do óbvio,e a iminência  da ilusão...
Aqui,temos uma foto onde os protagonistas objectados bem a podiam guardar para a posteridade,face ás posturas agradáveis,feitas não só do bom gosto nas indumentarias,dos penteados acertados,como também na descontracção das almas,na sincronia dos olhares,nos posicionamentos da luz dos olhos,ou ainda nas paralelas introspeções com o discurso vivido naquele espaço temporal...
Digamos como reforço,que melhor prova de parte significativa da verdadeira essência de cada um está aqui perfeitamente retratada,pois como que por encantamento,a verdade baila nos seus rostos,nos seus gestos,nas suas posturas ou expressões mais genuínas...
A Joana,lança bem ao seu estilo entre o sério e o irónico,uma qualquer observação tão pertinente quanto naturalmente codiciosa  no retorno das reacções,o Miguel não se faz rogado,e de semblante concordante adia momentâneamente a resposta para viver com leves sorrisos o epílogo da descrição emocionalizada,já o Lídio Lopes como um observador atrevido que é,não regateia sorrisos largos a algo capaz de lhe aquecer o espírito e a mente,e quiçá espevitar uma curta e seca reação a preceito...
Quanto à Isabel Cardoso,imóvel mas bem sentada,até poderá ser toda ouvidos,mas afinal também que fazer tão perto da erupção de um triângulo tão bem composto,onde até o "jogo das palavras" lhe poderiam agradar se estivesse de frente...
Aquele lá trás,nem sei bem se é o Jorge Simões do Bairro Novo,mas com a timidez e capacidade de cálculo expressados,até parece,se bem que "coçar a barba" em momentos como estes, é sempre imprudente para uma imagem de circunstância objectiva,se bem que também ainda agora deve ter começado a ser assíduo neste tipo de eventos,e por isso...é na boa...
Entre o risco de errar e acertar,já me diverti aqui no meu blog da "chacha",agora só espero que ninguém me interprete mal a mim,ou me defina com a malícia que uma leitura de algo nos pode proporcionar,e que afinal mais não é que o contrário dessa intenção...

Custódio Cruz