Os filhos quando nascem baloiçam no tempo com a ajuda dos nossos braços,diferenciam as emoções com os afectos e carinhos que nascem de dentro de nós,avançam na vida impelidos pelo olfacto a um aroma único de quem os ama sem restrições.
Há medida que crescem,seguram-se convictamente nos apoios de que necessitam,acreditam no bater do nosso coração como um ritmo de vida que também lhes pertence,não dispensam a nossa sombra,nem o sol do nossa presença.
O tempo passa, e não é preciso que tudo mude,apenas se quer que aconteça a concretização de uma faceta de vida que só pode agora nascer com o sonho do caminhar com convicções genuínas,e que um dia estas mesmas marquem as suas próprias diferenças.
Galgaste a pirâmide das letras e das ideias com a garra e a subtileza de meios da tua avó,sorriste para as dificuldades dos desafios com a convicção e teimosia do teu avô,ambicionaste ainda assim e acima de tudo à tua maneira,mesmo que aceitando o desígnio de me fazeres sorrir naquilo que eu nunca consegui.
Pensava substituir estas palavras sintetizando o orgulho que sinto por ti,sei lá,talvez por um beijo,mas não és beijoqueira...
Não encher esta fita de palavras, mas desenhando apenas um sorriso,mas aí eu iria achar muito pouco,e tu irias de certo estranhar...
Assim,nem te digo que te amo,nem te digo que te adoro,nem que te admiro,ou que me orgulhas de lágrima caída,apenas e só te sugiro que penses tu no que sinto por ti...
Custódio Cruz
Parabéns Dr ª Andreia Cruz.