Foto Sérgio Vieira
Entre 2008 e 2013,tive o ensejo,o dever e a obrigação de enfrentar a fase mais terrível da minha vida em nome de princípios e de causas que confesso me consumiram a alma,pelo meio com a morte dos meus pais com quem vivi desde sempre, sei que não virei a cara à luta em defesa do meu posto de trabalho e daquele Mercado que entendo como uma "pérola do povo" desde que o conheço,
Em momentos de uma crise tão difícil como a que nos atinge,privilegiei a projecção de uma solução segura em prol de todos aqueles que vivem daquele espaço tradicional da Figueira da Foz,conhecendo assim e desta feita, faces de realidades humanas e sociais das quais só ouvia falar,ou então também das quais há muito estava desligado, pensando no entanto não terem mudado tão significativamente, e ao ponto do "meu arrepio" me obrigar a crescer e amadurecer rapidamente nos meios e modos opcionais para enfrentar esta enorme "onda" de caractrísticas fieis a um sistema instalado,e renitente em recuos de natureza humanista, ou melhor, de consensualidade adequada às circunstancias de momento.
Usando, e se calhar abusando na utilização de uma imagem captada por um artista na arte de fotografar,que se por acaso o encontrar na rua corre o risco de não ser cumprimentado por não o conhecer praticamente de lado nenhum,vejo retratado um estado físico de uma ocorrência pontual de um tal dia 19 de um qualquer mês,e onde parecia que tudo poderia ter ido pelos ares,assolando-me ainda a mente de forma paralela e em uma outra retratação traumatizante,as dificuldades efectivas e tempestuosas que se teve de enfrentar para traçar um rumo que nos possa trazer de novo ao nosso mercado muito em breve.
Sempre incómodo como sou,desconfiado quanto baste,acredito que o penúltimo capítulo de um livro que há muito se escreve sobre o Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,vai ainda assim ter um desidrato muito mais feliz do que o projectado por muitos,que anteviam prognósticos mesmo só lá para o final,e aos quais sempre ripostei de forma simples que depois veríamos.
Enquanto a "nau" onde também tresandam badalhocos não atraca no Rio Mondego,ainda que tudo indique que esteja para breve esse momento festivo,não se apoquentem com a curiosidade de experimentar a ânsia de saber sobre o tal ultimo capítulo a que me refiro,porque a naturalidade das ocorrências posteriores, será providencial no esclarecimento que a partir dali se começará a desenhar como um futuro que até quem sabe pode ter um sorriso agradável.