Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ó esperto...tu não passas de um BURRO...

Imagine-se a um ser humano poder dar azo aos seus sentimentos em tudo no que faz na vida,imagine-se poder-se dizer não quando se impõe essa atitude,ou dizer sim quando nos apetece e assim se possa justificar a nossa liberdade de expressão,e mais do que isso, ter a primazia sublime de ser livre na verdadeira acepção da palavra,de modo pleno e descomprometido.
A vida está difícil,e cada vez mais a ditadura dos egoístas,dos cínicos,dos prepotentes da nossa sociedade se quer impor para continuar a reinar,para continuar a sorrir de quem se atreve a acreditar num caminho genuíno e capaz de debater e construir em consonância,de tolerar,e até de escolher uma razão que  também ainda assim não fira os outros,ou nem sequer interfira com os demais.
Estou revoltado mais uma vez com a vida,vejo no meio em que habito diariamente colegas por demais "desesperados",e por isso a enveredarem pela escolha de uma salvaguarda hipotéticamente providencial e atraiçoando meio mundo para sobreviver,vejo jornalistas manipulados pela tristeza de terem de reportar à condição porque têm famílias para sustentar e ganham ordenados de miséria,vejo advogados negar a torto e a direito a defesa de certas obrigações profissionais porque têm filhos lá em casa,vejo políticos concretizarem actos ilícitos porque a cartilha assim o exige,e até garante uma justiça que tem "sido certa" num teor justificativo muito discutível,e mesmo provocadora de um estado social instável,e onde as regras da igualdade de direito e deveres do cidadão estão camufladas na mentira da subjectividade teórica de profissionais de justiça habilidosos com as palavras,mas maqueavélicos nas intenções.
Ao meu País voltou "o medo" de agir nas plenas faculdades que a vida nos oferece à nascença,no meu País prevalece de novo a mentira sobre a verdade,e curiosamente,só "na arte dos movimentos sentidos" os patetas se distraem,e aplaudem aquilo que negam nos passos diários da convivência humana.
Ó esperto,tu não passas de um burro !

Custódio Cruz