Quando um clube não tem uma filosofia consistente, os alicerces desmoronam-se com as maiores das naturalidades,não basta ter dinheiro ou deixar de o ter para só por si justificar o êxito ou o enêxito ,porque em qualquer uma das realidades doce e amarga,muito pior é desligar-mo-nos da história de um clube com provas dadas,e que também na formação fez desta atitude o seu maior erro,e que assim mais facilmente encaminhou os Iniciados,os Juvenis e agora os Juniores para o Distrital.
Quem me conhece sabe muito bem que também gosto de meias palavras,mas sobretudo daquelas que façam pensar,pois viver-se acima das possibilidades motivou os grandes cometimentos,o pior mesmo foi o masoquismo da projecção de uma outra face que fizesse notabilizar esse estado de graça.
Culpabilizar ou crucificar agora os novos directores,treinadores,jogadores,seccionistas,pais de jogadores ou quem quer que seja,é uma enorme estupidez,e mais do que isso uma infantilidade só própria dos promotores ou da parte mais ignorante que sempre vagueou e vagueia no futebol.
Olhem para o passado recente,e reparem como certas figurinhas "deram à sola" do clube "em tempo certo",jogaram com tudo aquilo que nunca ninguém teve para trabalhar em 120 anos de história,e depois que nem "parentes da desgraça"esperaram pacientemente o desidrato que lhes alimenta as suas fraquezas humanas.
Olhem,e sabem que mais,esta conversa não tem nada a ver com jogadores ou treinadores do tal passado recente,mas sim com filósofos vindos da construção civil que sonharam construir castelos que tivessem "guerreiros" para brilhar na primeira linha,mas na verdade,longe vão os tempos em que tal acontecia,e nessa altura era o engenho da criatividade que fazia milagres.
E que tal voltarem aos tempos antigos ?
E olhem que não me estou a oferecer,só estou mesmo a filosofar...