Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira cinco,até podiam só faltar 15...

"...Marina ao Luar...", de Jaime Albarino

Este é um retiro espacial que bem conheço,que por vezes preencho pelo instinto com que o meu senso emocional me impulsiona necessidades da busca de"estruturas simples",mas tão capazes de em dados momentos suprimirem lacunas momentâneas provocadas pelas incidências de uma vida que nem sempre as reestabelece por si mesmo...
Por aqui,pisou Jaime Albarino um tal terreno de emoções que não me são estranhas,e ainda que cada ser seja o seu próprio ser,não creio que no acto da captação desta foto,houvesse significativo propósito dos preciosismos de índole técnica tomarem conta das revelações constantes naquele "disciplinado"quadro de brilhos ao luar...
Jaime Albarino,escolhe um ângulo de rigor que nos pode conceder o espalhar da alma,tirar partido sensorial das cores,dos tons,da luz,ou dos movimentos simétricos desenhados pelas presenças físicas inerentes a um qualquer "porto de abrigo",deixando-nos mesmo o desejo de soltar as amarras da reflexão,e perceber logo à partida o quanto por um rio tanto salientar de dia a riqueza da vida,há noite precise paradoxalmente que "a vida" lhe faça o mesmo...
Os seus "cuidados" centram-se particularmente na profundidade cintilante daqueles reflexos de luz alongada e mergulhados numa água fria,escura,mas resplandecente,ainda que perdidos num infinito.
O seus anseios,dominam a vontade de que esta "revelação" possa ser mais ainda do que aquilo que já se conhece,e que fique de bem consigo mesmo,porque o conseguiu com o mérito da sua sensibilidade genuína...
cnc
                                                Querem uma sugestão sincera!
Se não percebem nada do que digo,
também não tem nada que saber,
até ao dia 20 de Outubro dê um saltinho ao Mercado da Figueira,
 e veja,sinta e aprecie por si mesmo...
Quem sabe o que aqui leu até se manifeste alguma coisa de "geito"... 
Quem sabe!