As emoções nunca se repetem na plenitude de um sentimento único,mas podem ser de tal modo compreendidas e sentidas por um semelhante que desencadeiam aproximações no rigor de uma expressão tão identificativa que "quase assusta" o comum dos mortais.
Quando tal se nos depara enquanto choque de perfeito espanto,não há que ficar conformado ou ter receio de enfrentar ilusões onde até parece que o sobrenatural se assume finalmente no contexto de vida a que pertencemos,de facto e quando isso acontece,o melhor mesmo é que se deixe que o regresso ao passado comece por tomar conta de nós,que se compare e avance até na perspectiva projectada de uma qualquer reencarnação de alma por nunca esquecida,ainda que seja de todo prudente não se deixar logo cativar por cultos de explicação complexa, e expondo-se isso sim,à racionalidade dos factos e dos sentimentos subjacentes,mesmo que vagueando de forma momentânea em aquilo que são idênticas aproximações a "algo" que nos deixa confusos,mas incrivelmente felizes ao mesmo tempo.
Bob Marley,foi Bob Marley,Mitchell Brunings,é Mitchell Brunings,e por isso de certeza que algo se vai encontrar nas diferenças que também por isso mesmo os aproximam na alma,mas ainda assim,os colam preferencialmente na sincronia da mente,sem que para isso até se tenha que forçosamente classificar o melhor e o pior,aceitando com naturalidade e em primeiro lugar a sequência de "brilhos" que a vida humana sempre nos reservará na procura das explicações e pontos de vista que podem aproximar uns,e afastar outros.
Aqui,temos esse exemplo claro,de uma semelhança de talento construído no óbvio,e aconchegado pelo inegável,num encanto que assemelha as palavras,os sons,os gestos e as filosofias,e mais do que isso espelha o "face to face" de dois seres humanos irmanados em ideais similares,mas muito mais ainda "tocados" por um intimo de emoções soltas e capazes de expressar o verdadeiro sentimento da Liberdade de um ser...
Custódio Cruz