Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Escrita criativa...

Foto de Susana Cardoso

Uma fachada feita de brilho,
de um brilho tal que nada lhe escapa no reflexo cintilante...
Melhor!
 Talvez só debaixo do mar!
 Isto se as casas conseguissem mergulhar...
A vida não é só aquilo que os nossos olhos vêem,
mas também tudo o mais que se possa imaginar,
ondulante emoção arquitectónica,
que resistes em honra de um passado distante,
na cor,
na linha,
e nos olhos de quem à muito partiu,
 mas com a sua diferença nos deixou...
Nos completou no preenchimento da alma,
e a estruturou numa tarde calma,
feita de sombras tão lineares quanto imaginativas,
e de tons tão raros quanto sonhadores...
Figueira minha,
Figueira tua,
Figueira nossa,
que em cada canto nos abraça com emoção,
eu te adoro,
eu te defendo pelo muito que te quero,
e te guardarei para sempre no coração...

Custódio Cruz
05 / 09 / 2013
23h25m