Esta em Buarcos e no Núcleo Museológico do Mar,com denominação objectiva:
"Recortes da Aldeia..."
Experimentei uma primeira abordagem na presença de "muitos", aqueles que para mim são do melhor que existe na nossa terra,por serem gente sensível e por isso distinta,que não regateiam nunca o prestar do tributo a "algo" ou a quem saiba "iluminar" os valores que reflectem a beleza da nossa figueira...
Vão faltar as vedetas?
Não,de certo irão mais tarde,e eu que estou com uma vida muito complicada não tinha mesmo muito mais tempo para esperar por eles...
OK,confesso,também não tinha prazer nenhum em com "estes" me cruzar...
Ainda assim,o meu destino emocional foi o mesmo,e deliciei os meus sentidos mesmo que no meio do "burburinho natural" de uma inauguração,que não é propriamente o meu "habitat" preferido para estas ocasiões,mas o que interessa mesmo é que o talento e a sensibilidade lá estavam de mãos dadas e orgulhosas de pertencerem a um jovem que vira "o mundo de pernas para o ar"...
A um "tal Pedro",que vê beleza e encantos a uma "árvore despida", ou a um ser humano que jovem é,e naturalmente velho acaba por ficar...
Beleza sim,porque se quisermos olhar com olhos de gente,nenhuma ruga ofusca as memórias de um passado brilhante e audaz,onde as "vitórias de vida" acabam naquele sorriso tão belo e cativante como o da avó do pedrito,que muito orgulhosa estará do seu menino...
Não há "nuvem negra" que sustenha os raios de sol que iluminam o talento,a arte,a sensibilidade,a perspicácia,a irreverência,e ao mesmo tempo o amadurecimento na destreza adaptativa a tudo o que lhe aparece aos olhos,e isto tudo sem depreciar ou subalternizar nenhum elemento da vida.
A arte não se programa,pura e simplesmente acontece...
Agora?...
Bem,agora só me falta voltar ao "local do crime" sozinho e com menos barulho à mistura,e aí sim,vou "tentar" aproximar-me "do tal silêncio" com que o Pedro se cruzou para executar aquelas hipnotizantes fotos...
Sim,sim,até com o Pedro fora dali,e aí vou procurar compreender melhor,e mesmo tentar fazer a tal aproximação à realidade de "algo"que até dá liberdade na criação de cenários diferentes na nossa mente,embora que seja impossível deixar de retratar o rigor da mensagem que o Pedro Cruz coloca em tudo aquilo que faz,feita de verdade,de simplicidade e de uma intuição pura...
Parabéns Mantorras...
CNC