"Caçador de momentos dançando consigo mesmo" |
"A Figueira também dança" - Luís Pessoa
É verdade Luís Pessoa,"A Figueira também dança",pois as "raízes" das emoções estão espalhadas um pouco por todo o lado,e porque a entrega de quem não quer deixar perder "os instantes" que aparecem e desaparecem como a vida avança e nunca mais recua,absorvido não deixa de ser pelo instinto que intervala o bater do coração,cai numa liberdade que não contem constrangimentos,e precipita-se numa "dança de posições" que lhe alimentam o mais genuíno desejo que possa resultar num ângulo dos que nascem e morrem num só momento,e que por isso mesmo,nunca mais se repetem...
Luís Pessoa,transporta-nos para o método em fotografia,na forma como faz "erguer" um caminho com princípio,meio e fim,e ainda que também se saiba que os passos das "emoções mais expressivas" é ali que estão,o "palco" revela-se mais amplo e num trajecto de um maior alcance,e não está confinado ao espaço onde as conjugações de cores,estilos,e posturas de uma só dança,possam limitar um espelhar da alma pela magistosa Esplanada Silva Guimarães,deparar com um Castelo Engenheiro Silva hoje mais orgulhoso de si mesmo,projectar-se nos espelhos da imponente "Torre Atlântica",e "voar" num céu de nuvens passageiras que nos podem "dar boleia" para contemplar e "retornar" ao caminho percorrido.
Atrevimento tenho eu,porque observo,porque sinto,porque por pouco ou quase nada que conheça deste "caçador de momentos",ainda assim se percebe a existência de "uma ponte" que se solta de dentro de si, identificando-o de forma clara nas emoções culturais que misturam histórias do tempo,e mesmo o regozija por se desfrutarem numa só...
Luís Pessoa,deixa-se cativar pelos pormenores que marcam épocas,envolve-se na captação de tudo aquilo que se distingue na diferença da personalização,e ainda no meio de requintes idealizados pela história,puxa para a imagem exemplos como aquele dos suspensórios que elevam as calças por movimentos e gestos intensos de passos bem medidos,numa clara expressão dos verdadeiros sentimentos humanos.
Sem dúvida,esta foto desperta arrepios a sensibilidades próprias,pelas cores múltiplas que fazem pular retinas atentas a tudo aquilo que ali se vê,desde as sapatilhas coloridas,aos bonés clássicos,da calça branca,aos vestidos de recorte audaz,ou mesmo da junção atrevida de conceitos separados pelo tempo,e que aqui se insinuam tão próximos na subtil vontade de nunca se desligarem uns dos outros.
20 Olhares,20 autores,e uma escolha "cintilante" de Luís Pessoa.
Luís Pessoa,transporta-nos para o método em fotografia,na forma como faz "erguer" um caminho com princípio,meio e fim,e ainda que também se saiba que os passos das "emoções mais expressivas" é ali que estão,o "palco" revela-se mais amplo e num trajecto de um maior alcance,e não está confinado ao espaço onde as conjugações de cores,estilos,e posturas de uma só dança,possam limitar um espelhar da alma pela magistosa Esplanada Silva Guimarães,deparar com um Castelo Engenheiro Silva hoje mais orgulhoso de si mesmo,projectar-se nos espelhos da imponente "Torre Atlântica",e "voar" num céu de nuvens passageiras que nos podem "dar boleia" para contemplar e "retornar" ao caminho percorrido.
Atrevimento tenho eu,porque observo,porque sinto,porque por pouco ou quase nada que conheça deste "caçador de momentos",ainda assim se percebe a existência de "uma ponte" que se solta de dentro de si, identificando-o de forma clara nas emoções culturais que misturam histórias do tempo,e mesmo o regozija por se desfrutarem numa só...
Luís Pessoa,deixa-se cativar pelos pormenores que marcam épocas,envolve-se na captação de tudo aquilo que se distingue na diferença da personalização,e ainda no meio de requintes idealizados pela história,puxa para a imagem exemplos como aquele dos suspensórios que elevam as calças por movimentos e gestos intensos de passos bem medidos,numa clara expressão dos verdadeiros sentimentos humanos.
Sem dúvida,esta foto desperta arrepios a sensibilidades próprias,pelas cores múltiplas que fazem pular retinas atentas a tudo aquilo que ali se vê,desde as sapatilhas coloridas,aos bonés clássicos,da calça branca,aos vestidos de recorte audaz,ou mesmo da junção atrevida de conceitos separados pelo tempo,e que aqui se insinuam tão próximos na subtil vontade de nunca se desligarem uns dos outros.
20 Olhares,20 autores,e uma escolha "cintilante" de Luís Pessoa.
Custódio Cruz