Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 19 de outubro de 2013

Mestrado no "papo",17...VITÓRIA!!!!! ANDREIA CRUZ!!!!!


Eram 14h 32m,
como em qualquer jogo de uma vida,
é o "momento" em que as palavras têm que sair certas sem sabermos como,
só depois de se "olhar olhos nos olhos" se entende qual a intensidade motivacional que a mensagem precisa...
Se há falta da presença física só sobrarem as emoções distanciadas,
maior é o desafio do incitamento...
Eu conheço-te,
tu conheces-me,
não havia nada a esconder,
a tua voz dizia-me "quase tudo",
e desta vez nem deixavas nada por dizer...
Fizeste-me erguer um pouco o tom de voz,
fizeste-me "abanar-te" a consciência,
o "medo" é o pior inimigo dos vencedores,
mas também é aquele que mais derrotado sai dessa contenda...
Como em outras circunstâncias,
vali-me de uma máxima adoptada pela minha reflexão :

"...O "homem" que não controla as suas emoções,
não é seguramente melhor que o outro..."cnc

Eu conheço-te,
eu sei onde foste buscar esse feitio de não gostar de ser provocada,
arrisquei num possível erro de cálculo emocional que eventualmente me estivesse a escapar,
mas,
isso mesmo,
 a vida é um desafio de riscos permanentes,
e não me pareceu que estivesses muito diferente das outras vezes...
E se não se pode pensar muito nesses mesmos riscos,
por vezes precisamos de lhes "serrar os dentes" sem dó nem piedade...
Sem te desejar sorte,
esperei que fechasses primeiro "a porta" para desligar o telemóvel,
com o silêncio da tua voz "arrepiei-me" logo de seguida sem ter a certeza do que te tinha ajudado para te ver vencer mais uma vez...
As tuas inseguranças momentâneas,
ficaram do outro lado "prontinhas" para se rirem de mim,
preparadas para te derrubarem perante o desafio proposto...
Da "ponta" de cá,
fiquei eu de um lado para o outro na procura nem sei eu do quê,
ou melhor,
na vontade que a merda dos ponteiros dos relógio se deixassem de cinismos e fizessem tocar o meu telemóvel..
Só pensava se tinhas olhado para o júri na "proporcionalidade" da postura que apresentassem...
Se em cada pergunta lhe acrescentavas a convicção do que sabias e até podias prometer...
Se estavas a ser igual a ti mesma,
corajosa,lutadora,determinada...
Sentei-me um pouco,
escondi-me por detrás do balcão da loja,
baixei a cabeça e olhei para o relógio...
Levantei-me,
voltei a caminhar para fora do Mercado e na procura de uma nesga de horizonte...
Eu sabia,
eu tinha mesmo a certeza que se demorasses a ligar,
era mau sinal...
Logo de seguida "alguém" me deve ter ouvido,
15 horas e 51 minutos,
e logo surgiu um toque,
só um,
podia ser por engano,
pensei eu,
agora quem se estava a deixar levar por receios era eu...
Ai sim!!!
Então toca a responder...
Do outro lado da linha surgiu a voz que não enganava,
mesmo que a um 17,
preferisse um 18...
Ok,Ok,
o jantar é às 20 horas...
Desliguei,
e agora grito em plenos pulmões :

A minha filha Andreia Cruz nunca falhou um ano na vida de estudante,
ela acabava de defender a sua TESE na área de Psicologia em plena Universidade de Coimbra,concluía assim um Mestrado,
e sabem que mais?
Ela queria ter 18,
mas não teve...
Eu dou-lhe 20,
porque para além de tudo o mais,
ela é filha de quem é,
e sabem que mais ainda?
Agora concluo EU a minha TESE,
como posso eu ser Burro,
se a minha filha não o é?
O quê,querem que explique?
Porquê não se nota?
17
Vitória !!!!!!!!!!!!!!