Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira treze,até podiam só faltar sete...



Saudade - Paulo Barbosa de Madureira

Chegar ao "pico" da formação académica,trás um "arcaboiço" sustentado para a vida,mas mais do que isso,viver todas as emoções desse trajecto deverá marcar para sempre quem por lá passou,conseguindo até com "outros" que não as terão vivido,o entendimento capaz na aproximação a um verdadeiro arrepio naquilo que mais tarde os verdadeiros protagonistas só em sonhos de certo o voltaram a repetir.
Paulo Madureira,por esta ou outra razão muito especial, terá escolhido este seu registo de circunstâncias vividas,onde nos trás o desenho dos sorrisos codificados por sinais da alma,em que cada letra da palavra SAUDADE,e para quem as reconheça,nos transporta para aqueles "pequenos momentos"que não pareciam "nada",e se revelaram tanto com o passar do tempo.
Figueira e Coimbra,desde sempre tiveram e têm afinidades emocionais que as ligam no encanto com que se completam,e por mais rivalidades que se levantem,e até também por ambas cantarem o Mondego,sempre souberam e deverão saber ceder os espaços do espírito que as envolve,e num todo possam ser uma página de cada um dos seus livros.
O Coliseu Figueirense,tem a intocável história que nos orgulha,e as tradições da Academia da Universidade de Coimbra,trazem-nos a  invocação de valores que por estarem de partida para a vida,abraçam uma cidade de sonho como presságio para um começo bem apadrinhado e feliz.
Paulo Madureira,terá com quase toda a certeza sido impulsionado "naquele primeiro momento" por uma emoção que surgiu solta do meio daquele reboliço estonteante, centrando por impulso e seleccionando por talento,o vértice de um triângulo para uma captação onde um jovem surge bem longe do perigo de alguma "cornada mal parada",mas que continha a soma das emoções reconhecidas depois nos restantes "corajosos",alcançando mesmo e apesar das corridas desconcertantes "dos bravos",a presença perspicaz das sombras com que cada um se há-de ver ao longo da vida...
Encheu a fotografia com as "galerias da nobreza",e aludiu na objectiva "à bancada da raia miúda",contra o sol desafiou o contraste dos "suores antagónicos",e expressou aquilo que só a preto e branco tinha sentido.
Muito bem,Paulo Madureira,aqui lhe deixo este meu humilde texto de emoções traduzidas por uma foto de eleição.

Custódio Cruz