Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira...pois é isso...


Figueira cidade sem rosto que se lhe diga e se lhe aponte como o cinzento dos sonhos,sempre brilha e resplandece à luz do tanto que lhe queremos,mas muito mais por aquilo ela nos oferece com a sua subtil relação com a natureza.
Pedro Martins,indiferente não conseguiu ficar,quando em "seu sítio"deste canto abençoado soou a sirene de um final de tarde distinto,capaz de o surpreender e lhe revelar um pouco mais daquilo que em outras ocasiões quase o preencheu,num "quase" que nunca se alcança para quem impulsionado vive pelo vício dos momento únicos.
Um paredão,sempre é um paredão de incidências,se não deixava de o ser,na longitude do seu trajecto convulsões o rodeiam quando a força natura o testa na "vontade" de o contrariar,por entre rochas em quina se libertam batidas estridentes,em fundos escuros se afogam remoinhos traiçoeiros,com os passos inseguros se pisam espelhos feitos de mar e encaixilhados em pequenos fundos marcados no chão.
Pedro Martins,observa esse caminhar e rouba-lhe o reflexo de uma presença,apruma o ângulo e não deixa escapar o sorriso tímido do sol,afinal é verdade,também pode haver sol numa tempestade.
A um dia cinzento não se pode adicionar muito mais do que a cor que o domina,ainda que aos tons,um sol atrevido não deixe de forma persistente de lhe distribuir algumas tonalidade prateadas,fazendo antever nos pressentimentos uma enorme esperança de uma mudança de tempo para breve,
Entre os 20 olhares,um registo captado nas oportunidades que a vida nos dá,entre os 20 Autores uma das que mais brilho solta para quem gosta da vida tal qual ela é...

Custódio Cruz