Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 1 de outubro de 2013

E as Autárquicas 2013,já lá vão...

Para lá dos vencedores e vencidos das ultimas Autárquicas de 2013,tenha-se a humildade suficiente para se reconhecer o resultado eleitoral mais saliente,e também ao mesmo tempo o mais preocupante para a "Democracia Portuguesa",entre o total de inscritos com a possibilidade de reflectirem e concretizarem em votos as suas opções,é cada vez mais larga uma maioria de cidadãos em Portugal que ignoram um acto crucial enquanto vitalidade de um qualquer sistema político de natureza democrática.
As pessoas estão a ficar "mais caladas", porque cada vez menos se identificam com as estratégias de hipocrisia,contando por exemplo com aqueles que já passam fome diária,que vêem as suas estruturas de vida a desmoronar-se com atitudes do salve-se quem puder,e onde uma faixa de "gente" mal formada e cínica,não olha a meios para atingir os fins...
Expliquem-me lá:
Que motivação,que moral,que tipo de esperança lhes sobra para  para se dirigirem a uma urna de voto?
E qual serão os resultados futuros destes silêncios preocupantes?
Ou melhor,como irá esta gente sobreviver e reagir ao caos de injustiças sobre injustiças sociais?
O melhor será arrepiar caminho,e direccionar estratégias no intuito de reduzir as tais discrepâncias nos "modos de vida",e assim nos futuros actos eleitorais verificar a redução da probabilidade de uma perfeita hecatombe de um sistema político também perfeitamente adulterado na sua essência mais desejada.
Quem eu?
Se fui votar?
Sim,fui...
E mais não digo,pois o voto é secreto,quer dizer,até ao dia em que me apeteça soltar a língua,ou melhor,logo que haja necessidade para o fazer...
Parabéns aos vencedores,e boa sorte para os vencidos,pois só ainda agora é que começa o desafio das "incidências democráticas"...
Assim esperamos todos...